A oposição ao governo, liderada pelo ex-presidente Donald Trump e candidato à presidência, acusa o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente e também candidata, Kamala Harris, de usarem o encontro por motivos eleitoreiros a 40 dias da eleição presidencial no país.
A visita seria para a apresentação do governo ucraniano de um "plano de vitória" no conflito contra a Rússia. Antes do encontro, a Casa Branca anunciou, em comunicado, a liberação de quase US$ 8 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões) em ajuda militar.
Trump tem repetido que, caso seja eleito, vai colocar um ponto-final no conflito antes mesmo de ser empossado:
"Qualquer acordo, o pior acordo, teria sido melhor do que o que temos agora. Se eles [Ucrânia] tivessem feito um acordo ruim, teria sido muito melhor. Eles teriam desistido um pouco e todo mundo estaria vivendo e cada prédio seria construído e cada torre envelheceria por mais 2 mil anos", declarou Trump em discurso de campanha na Carolina do Norte ontem (26). "Que acordo podemos fazer? Está tudo demolido. As pessoas estão mortas. O país está em escombros", concluiu.
Ontem (25), o Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos EUA informou que está investigando o Poder Executivo pelo suposto uso de fundos públicos para financiar o voo de Vladimir Zelensky à Pensilvânia para fazer campanha para Harris.
No início deste mês, o governo dos EUA levou Zelensky à Pensilvânia em um avião da Força Aérea norte-americana para discutir o conflito na Ucrânia com autoridades do Poder Executivo e visitar uma fábrica de armas.