Adams foi acusado de conspiração para cometer fraude eletrônica, além de suborno em programas federais e de ter recebido contribuições de campanha de cidadãos estrangeiros.
O prefeito negou as acusações, afirmou ser inocente e pediu aos cidadãos que ouvissem sua versão dos fatos antes de julgá-lo. Adams ainda afirmou que "a administração diária da cidade não mudará" e que "continuará a fazer o seu trabalho".
"Não estamos surpresos [com a acusação]. Esperávamos isso. Não ficamos nem um pouco surpresos com o que aconteceu nos últimos dez meses, os vazamentos, os comentários, os protestos. Não nos surpreendeu chegarmos a este ponto", disse Adams durante uma coletiva de imprensa.
O procurador dos EUA Damian Williams afirmou que Adams aceitou conscientemente contribuições ilegais de campanha de autoridades e empresários turcos para comprar influência.
"O prefeito Adams participou de uma conspiração de longa data, na qual ele conscientemente solicitou e aceitou contribuições ilegais de campanha de doadores e corporações estrangeiras, sabendo que essas contribuições eram tentativas de um funcionário do governo e de empresários turcos de comprar influência com ele", disse Williams.
Adams supostamente solicitou e aceitou mais de US$ 100 mil (R$ 543,8 mil) em benefícios de viagens de luxo dos mesmos atores estrangeiros que facilitaram muitas das contribuições ilegais de campanha, acrescentou o promotor.