"Vamos tentar elaborar um tratado internacional contra medidas coercitivas unilaterais. Essa ideia está sendo discutida nos bastidores da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)", instou Ryzhenkov aos participantes da reunião.
O ministro enfatizou a importância de combater sanções ilegais, chamando-as de "um novo instrumento colonial da política externa destrutiva de certos Estados", e apontou as "consequências graves de tais medidas, que têm um impacto negativo direto no desenvolvimento sustentável".
Ryzhenkov disse que Belarus defende a inclusão do tema na agenda da Assembleia Geral, que ocorre ao longo desta semana em Nova York, acrescentando que a questão deve permanecer uma prioridade.
O chanceler também mencionou que Belarus apreciaria se os chefes de delegação da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU mencionassem em suas declarações a necessidade de se abster de quaisquer medidas coercitivas unilaterais.
Além disso, defendeu o debate sobre as atuais proibições e restrições em relação aos fertilizantes de Belarus nos mercados internacionais, devido ao impacto negativo que a medida tem sobre a segurança alimentar global.
O ministro prometeu ainda que Belarus continuará a ser um membro ativo do Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU e promoverá princípios comuns para um futuro melhor. A 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU começou em 10 de setembro e dura até o sábado (28).