De acordo com a nota, "Sayyed Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, juntou-se aos seus grandes e imortais camaradas mártires que ele liderou por cerca de 30 anos", disse o Hezbollah.
A declaração confirmou que ele foi morto com outros membros do grupo "após o ataque sionista traiçoeiro nos subúrbios ao sul" de Beirute.
No centro de Beirute, jornalistas ouviram um transeunte gritando: "Meu Deus", enquanto mulheres choravam nas ruas logo após o Hezbollah anunciar a notícia.
O Hamas declarou no sábado (28) uma frente unida com o Hezbollah depois que este último confirmou oficialmente a morte de seu líder.
"Nós, o movimento Hamas, diante deste crime e massacre sionista, devemos renovar nossa solidariedade absoluta e nos unir aos nossos irmãos do Hezbollah e da resistência islâmica no Líbano, que estão participando com nosso povo e da operação Dilúvio de Al-Aqsa [um ataque liderado pelo Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023] em defesa da mesquita de Al-Aqsa e dos direitos legítimos do nosso povo e sua aspiração por liberdade, independência e autodeterminação", disse o Hamas em uma declaração obtida pela Sputnik.
O grupo palestino lamentou com as nações islâmicas a morte de Nasrallah e expressa seu apoio ao povo palestino e sua resistência no enfrentamento do "inimigo sionista", acrescentou o comunicado.
Em uma nota oficial emitida na manhã deste sábado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam que, durante os bombardeios em Beirute na sexta-feira (27), Nasrallah e o comandante da chamada Frente Sul do grupo, Ali Karaki, foram mortos junto a outros comandantes.