A morte de Nasrallah foi anunciada hoje (28) pela manhã pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e posteriormente confirmada pelo movimento libanês.
"Condenamos veementemente o novo assassinato político cometido por Israel. Esta ação enérgica pode ter consequências dramáticas ainda maiores para o Líbano e todo o Oriente Médio. O lado israelense estava consciente deste perigo, mas tomou outra medida semelhante: matou cidadãos libaneses, o que o que provocará quase inevitavelmente um novo aumento da violência", indicou o comunicado publicado no site da chancelaria russa.
A entidade diplomática apelou a Israel para que cesse imediatamente as hostilidades após o assassinato, e garantiu que a comunidade internacional deve fazer todo o possível para evitar que o Oriente Médio mergulhe em um confronto em grande escala.
Segundo o ministro interino da Saúde libanês, Firas Abiad, mais de 1.000 pessoas foram mortas e cerca de 6.300 feridas como resultado do bombardeio israelense ao Líbano nos últimos 12 dias, de acordo com o ministro.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel será punido pela morte de Nasrallah e decretou cinco dias de luto pelo chefe do Hezbollah, conforme noticiado.