Em uma entrevista à jornalista Susana Giménez, o líder argentino disse que as autoridades chinesas "desbloquearam o swap" no dia seguinte à sua reunião com o embaixador chinês em Buenos Aires, Wang Wei.
A questão era o reagendamento da troca de moedas entre os dois países em junho.
"O político libertário descreveu a China como um 'parceiro comercial muito interessante' porque 'eles não exigem nada' e acrescentou: 'Tudo o que eles pedem é para não serem incomodados'", diz a mídia argentina.
O presidente confirmou que visitará a China em janeiro para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Durante sua campanha eleitoral, Milei disse repetidamente que pretendia se concentrar na cooperação com os Estados Unidos e Israel, deixando de promover laços em nível governamental com o principal parceiro comercial da Argentina, a China.
Milei argumentou que não queria fazer negócios com os comunistas.
Ao mesmo tempo, ele observou que o governo não vai impedir as empresas de estabelecer cooperação com a China.
Depois de chegar ao poder, Milei suavizou sua retórica.
Ele enviou várias saudações ao líder chinês Xi Jinping e convidou os representantes do país para sua posse.