Panorama internacional

Kremlin diz não esperar que política da OTAN mude com Mark Rutte; novo líder cita China em discurso

A OTAN não mudará seu rumo nem suas atividades com a nomeação do ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, como novo secretário-geral da Aliança Atlântica, disse nesta terça-feira (1º) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Sputnik
Rutte assumiu o cargo de chefe da OTAN hoje (1º), em um momento crítico do conflito na Ucrânia, onde as forças russas estão avançando no leste do país, e pouco mais de um mês antes da eleição presidencial dos Estados Unidos.

"Nossas expectativas são de que a OTAN continue trabalhando na mesma direção em que vem trabalhando [...]. Houve um tempo em que havia esperanças de construir boas relações pragmáticas — pelo menos, tal diálogo foi conduzido, mas posteriormente sabemos que os Países Baixos assumiram uma posição um tanto irreconciliável, uma posição de exclusão completa de qualquer contato com nosso país, portanto, não acreditamos que algo significativamente novo acontecerá na política da aliança", afirmou o porta-voz.

As declarações de Peskov, feitas mais cedo, acabaram indo de encontro ao discurso feito por Rutte em sua posse, ao receber de Jens Stoltenberg o bastão para liderar o cargo.
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O "apoio à Ucrânia e o aumento dos gastos para fortalecer a capacidade militar da aliança" serão as maiores prioridades do novo secretário-geral.

"Manteremos as mesmas prioridades no futuro. Temos de garantir que a Ucrânia emerja como uma nação soberana, independente e democrática. Em relação à dissuasão e à defesa, temos de gastar mais, temos de fortalecer a nossa defesa coletiva", disse Rutte em seu discurso de posse.

Ao mesmo tempo, Rutte afirmou que vai trabalhar para que consequências à reputação da China aconteça por "alimentar o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", disse ele, segundo a Reuters.
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