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Angra 1 reduz carga após problemas em linha de transmissão da Eletrobras

A usina Angra 1 reduziu sua potência nesta quarta-feira (2), devido à abertura dos disjuntores de saída para as linhas de transmissão de 500 kV da Eletrobras, em função de problemas nas linhas de transmissão de propriedade da Eletrobras, de acordo com informações da Eletronuclear.
Sputnik
Como não havia como escoar toda a energia produzida por Angra 1, informou a estatal, ocorreu a imediata redução de geração de energia:

"A carga de Angra 1 foi reduzida de 642 MWe para 22 MWe, de forma a alimentar os barramentos auxiliares de operações e segurança de Angra 1. O evento não teve consequências para a segurança da usina, o meio ambiente, os trabalhadores e a população", garante a nota.

Ainda pela manhã, acrescentou a companhia, após a normalização das linhas de transmissão, foi iniciada a subida de potência da usina Angra 1 em um processo que leva, em média, 24 horas para atingir 100% de carga.
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Vale a pena prolongar a vida útil de Angra 1 e outras usinas nucleares?
A usina Angra 1 foi fruto de um investimento de 40 anos e, para a extensão da vida útil da usina Angra 1, a Eletrobras obteve o financiamento de R$ 22,2 milhões com parceiros internacionais.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou mais cedo que o governo definirá a conclusão da usina nuclear de Angra 3 ainda em 2024. Em conversa com jornalistas, afirmou que o tema fará parte da pauta da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 4 de dezembro.
Silveira disse que o governo ainda aguarda a reavaliação do estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que apontou em setembro para um prejuízo de R$ 21 bilhões caso a União abandone o projeto.
Com duas usinas — Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis —, a matriz nuclear responde atualmente por menos de 3% de toda a energia gerada no país. Angra 3 deve começar suas operações comerciais em novembro de 2026, com a planta em plena capacidade no ano seguinte.
Além das três usinas — duas operando e uma em construção —, o Rio de Janeiro tem três das maiores empresas da área no país: a Eletrobras; a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), de construção pesada; e a Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB), de enriquecimento de urânio.
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