O ministro se referiu à declaração dos presidentes dos EUA, França e outros países pedindo um cessar-fogo de 21 dias entre Israel e o Líbano.
As autoridades libanesas estavam em conversações com o Hezbollah, bem como com o presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o presidente francês Emmanuel Macron.
"[Nasrallah] concordou, ele concordou. [...] [os EUA e a França] nos disseram que o sr. Netanyahu concordou com isso e, portanto, também obtivemos a concordância do Hezbollah e você sabe o que aconteceu desde então", disse Abdallah Habib à CNN.
O chanceler libanês afirmou que o papel dos EUA em atingir um cessar-fogo é de grande importância na situação atual.
O próprio movimento libanês não tinha ainda feito tais declarações.
Desde 1º de outubro, Israel vem realizando uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano e continua o bombardeio aéreo do país, onde mais de mil pessoas já foram mortas, incluindo líderes do movimento xiita, e mais de 90 mil se tornaram refugiados.
Apesar das perdas, inclusive na equipe de comando, o Hezbollah está lutando em terra e não para de disparar foguetes contra o território israelense.
O principal objetivo da campanha militar de Israel é criar condições para o retorno de 60.000 residentes do norte, que foram evacuados por causa do bombardeio lançado pelo Hezbollah há um ano em apoio ao movimento palestino Hamas.