"Tanques israelenses abriram fogo na rodovia Al-Quneitra-Beer Ajam, a oeste de Al-Quneitra", disse a fonte.
Ontem (2), aviões de guerra israelenses bombardearam uma casa no distrito de Mezzeh, na capital síria, matando três pessoas e ferindo outras três, segundo um comunicado do Ministério da Defesa sírio.
Na terça-feira (1º), o apresentador de televisão Safaa Ahmed foi morto em Damasco em um ataque aéreo israelense lançado a partir das Colinas de Golã. Nesse mesmo dia, o Irã lançou centenas de mísseis balísticos em direção a Israel, em resposta aos assassinatos do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniya, e do comandante sênior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Abbas Nilforoushan.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que seu governo não buscava guerra com Israel, mas confrontaria qualquer ameaça de forma resoluta.
Na segunda-feira (1º), Tel Aviv anunciou o início de uma operação terrestre contra o movimento xiita no Líbano.
Israel ataca sistematicamente o território sírio, apesar das inúmeras queixas de Damasco ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mas quais salienta que esses atos violam sua soberania e ameaçam a estabilidade regional.
Tel Aviv justifica os ataques alegando a presença de milícias iranianas e libanesas em território sírio, que considera um perigo para a segurança de Israel.
A situação na região se agravou em meados de setembro, quando dispositivos de comunicação explodiram simultaneamente em várias regiões do Líbano: primeiro pagers e, no dia seguinte, rádios.
Segundo relatos da mídia, esses dispositivos eram usados principalmente por membros do Hezbollah. Dados oficiais confirmaram dezenas de mortes e mais de 3 mil pessoas feridas, incluindo crianças e civis.