Fontes que participaram da reunião, citadas pelo meio de comunicação israelense N12, afirmaram ser esperada "uma resposta dura e coordenada com os Estados Unidos nos próximos dias".
Na terça-feira (1º), o Irã lançou cerca de 200 mísseis balísticos contra alvos em Israel em resposta ao assassinato do secretário-geral do Hezbollah, Hasan Nasrallah, do chefe da ala política do Hamas, Ismail Haniya , e do comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Abbas Nilforushan .
Já na quarta-feira (2), o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que seria discutido com Israel como poderia ser a resposta ao último ataque iraniano, já que Washington acredita que Tel Aviv tem o direito de se defender.
Além disso, a Casa Branca afirmou que mantém "total solidariedade" e apoio a Israel e ao seu povo, reafirmando seu firme compromisso com a segurança israelense.
Por outro lado, a mídia israelense destaca que é promovida uma "forte pressão diplomática" para os países ocidentais imporem sanções contra o Irã após a sua ofensiva.
O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, afirmou que o seu governo não busca a guerra com Israel, mas alertou que responderá com firmeza a qualquer ameaça.
O Oriente Médio vive um período de escalada das tensões com as hostilidades entre Israel e o Hezbollah, com contínuos bombardeios israelenses em diferentes áreas do Líbano que, desde meados de setembro, ceifaram quase duas mil vidas e deixaram milhares de pessoas feridas e deslocadas, segundo dados oficiais do país.