"Só para vocês saberem, eu não assinei nenhum papel no centro de recrutamento territorial [análogo de um posto de recrutamento militar], mas eu passei completamente a comissão médica, supostamente assinei documentos que sou voluntário e algo mais. Nem sei o que alguém assinou por mim", disse o interlocutor da agência.
Segundo ele, a comissão médica não deu atenção ao leque de suas doenças – suspeita de glaucoma, duas operações nos olhos, gastrite crônica, pancreatite crônica e hérnia esofágica.
"Eu, na época em que estávamos em um polígono na Ucrânia, cheguei a passar 10 dias no hospital [...] o médico-chefe da unidade me disse no polígono, olhou meu diagnóstico e disse: 'O que você está fazendo aqui? Vá embora daqui'", acrescentou o interlocutor da agência.
O ex-militar das forças ucranianas após a mobilização foi enviado à Polônia para passar um treinamento como municiador do tanque alemão Leopard, de onde escapou, tendo conseguido se legalizar como refugiado na Alemanha.