Nesta segunda-feira (7), comentando informações sobre uma provocação iminente usando produtos químicos tóxicos "com a assistência ativa dos países ocidentais", a representante disse que a Rússia continuará a informar à comunidade mundial a respeito das violações das disposições da CWC pela Ucrânia.
O chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, tenente-general Igor Kirillov, disse mais cedo que Kiev está preparando uma provocação para acusar a Rússia de usar substâncias tóxicas.
Zakharova também anunciou a provocação iminente, observando que "materiais alegadamente fabricados perto da linha de contato de combate, semelhante à Síria, serão transferidos para especialistas internacionais que chegaram prontamente à Ucrânia".
"O objetivo desta ação é claro. Não existe nenhuma norma de direito internacional que detenha os países da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] no seu desejo de alcançar a declarada 'derrota estratégica' da Rússia, especialmente quando falamos do formato das provocações químicas […] que vêm sendo elaboradas há anos na Síria […]. Alertamos que Washington e seus satélites não deveriam brincar com fogo para não destruir completamente o regime da CWC, construído desde 1997", disse a representante.
Zakharova enfatizou que as interações de Kiev no Oriente Médio e na África indicam que o "terrorismo químico" é uma ameaça muito real que emana dos serviços especiais ucranianos.
"A Federação da Rússia continuará a registrar e a chamar a atenção dos Estados-membros da CWC e dos membros da ONU [Organização das Nações Unidas] para dados sobre o uso de produtos químicos tóxicos pelas Forças Armadas do regime de Kiev contra militares e civis russos, bem como sobre planos de militantes ucranianos para organizar provocações contra empresas químicas em Donbass", complementou a representante.