A condenação do ex-prefeito é resultado do processo que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura do Rio na gestão Crivella que ficou conhecido como "QG da propina". Além dele, o empresário Rafael Alves também foi condenado.
A decisão torna os dois condenados inelegíveis por 8 anos, contando, porém, a partir das eleições municipais de 2020. Além disso, cada um deles terá que pagar uma multa no valor de R$ 106.410,00.
No ano passado, o TRE já havia cassado os direitos políticos de Crivella no julgamento de um caso que ficou conhecido como "Guardiões do Crivella", em processo no qual o ex-prefeito é acusado de contratar funcionários para trabalharem em unidades de saúde cuja função seria impedir críticas à gestão municipal.
No atual julgamento, a maioria dos desembargadores do TRE acompanharam o voto do relator, Rafael Estrela, que votou pela manutenção da sentença de primeira instância, que decretou a inelegibilidade de Crivella e Rafael Alves e determinou pagamento de multa.
Crivella foi preso em 2020, nove dias antes do término do seu mandato de prefeito. Ele foi acusado de chefiar a organização criminosa que tinha Rafael Alves como "homem de confiança".
O ex-prefeito, entretanto, chegou a passar uma noite no presídio e logo recebeu uma liminar do Superior Tribunal de Justiça para cumprir prisão domiciliar. Dias depois, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, revogou a sanção.