Anteriormente, a agência de notícias ISNA informou que um grupo de parlamentares iranianos pediu ao Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã que revisasse a doutrina nuclear do país devido às ameaças israelenses.
"Esse é um aviso para Israel de que, se ele agravar a situação e bombardear, não estou sequer falando de instalações nucleares, [mas] instalações de infraestrutura, campos de petróleo e gás, o Irã pode começar a criar armas nucleares", disse Maryasov.
Ele enfatizou que essa medida de Teerã poderia agravar seriamente a situação de confronto no Oriente Médio.
"Isso é um sinal para os israelenses de que, em resposta ao agravamento da situação, o Irã também vai a agravar", concluiu o especialista.
Em 1º de outubro, o Irã lançou uma enorme quantidade de foguetes contra Israel, chamando-o de um ato de autodefesa.
O Exército israelense disse que cerca de 180 mísseis balísticos foram disparados.
De acordo com Israel, não houve vítimas entre os cidadãos israelenses. A mídia noticiou a morte, presumivelmente, de um palestino da Faixa de Gaza na Cisjordânia.