Panorama internacional

Claudia Sheinbaum expressa solidariedade a Petro pela investigação eleitoral contra ele

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, manifestou solidariedade ao seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, pela investigação que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) do país sul-americano abriu contra ele por ultrapassar limites econômicos durante a campanha que o levou à chefia do Executivo colombiano em 2022.
Sputnik

"Quero tornar pública e evidente a nossa solidariedade ao presidente [Gustavo] Petro. O Conselho Nacional Eleitoral, dois anos depois da eleição [presidencial colombiana], abre uma investigação sobre despesas de campanha e, ontem, [o presidente do país sul-americano] chama-a de golpe de Estado", disse ela em entrevista coletiva.

A chefe de Estado mexicana disse que as investigações contra Petro são realizadas à margem das leis colombianas.

"[Petro] é, praticamente, o único presidente progressista da Colômbia. Sempre [daremos] nosso apoio e solidariedade quando houver injustiça. Faz parte da nossa política", frisou a mandatária.

Na terça-feira (8), a CNE colombiana aprovou, com sete votos a favor e dois contra, uma investigação contra o presidente Petro por ultrapassar os limites de gastos durante sua campanha para substituir Iván Duque (2018-2022).
As investigações incluem a formulação de acusações contra "a campanha presidencial de primeiro e segundo turnos da Coalizão do Pacto Histórico, representada pelos cidadãos Gustavo Francisco Petro Urrego, candidato; Ricardo Roa Barragán, gerente de campanha".
Além disso, envolve "Lucy Aydee Mogollón Alfonso, tesoureira; María Lucy Soto Caro e Juan Carlos Lemus Gómez, auditores; (e) o movimento político Colômbia Humana e o partido político União Patriótica 'UP'; pela suposta violação do regime de financiamento de campanhas eleitorais".
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Segundo o jornal El Colombiano, do país sul-americano, trata-se de um processo administrativo, o que significa que o presidente não pode ser destituído do cargo, pois esse poder é exclusivo do Congresso.
No entanto, a investigação teria âmbito administrativo e, caso fossem comprovadas as alegadas irregularidades, seriam aplicadas multas às pessoas que geriram a campanha eleitoral, o gestor, o auditor e o tesoureiro, conforme destacou a Associated Press.
Nesse sentido, Petro afirmou que a investigação da sua campanha está criando um "golpe ao estilo colombiano", e considera que este é o primeiro passo para destituí-lo do cargo através do recurso às instituições do Estado.
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