A autora fundamenta a sua posição com uma série de razões, entre as quais a falta de compreensão clara por parte de Kiev do que deveria ser a vitória e o fato de menosprezar a situação operacional na frente de combate.
"A Rússia está gradual, mas seguramente avançando no campo de batalha", explica a analista.
Ela também lembrou que "a mudança da situação atual é uma tarefa fundamental que a Ucrânia não é capaz de realizar" devido à quantidade insuficiente de meios.
"O número de mísseis táticos de longo alcance (ATACMS) entregues à Ucrânia é insuficiente para o alcance deste objetivo. Nem os EUA, nem a Europa têm reservas adicionais ou capacidade de produção para aumentar rapidamente seus arsenais esgotados", alertou Koffler.
A especialista também observou que o "plano de vitória" de Zelensky não é nada que possa ter qualquer influência sobre os eventos em curso, acrescentando que o Exército russo excede o ucraniano em número de tropas e equipamento tecnológico.
Recentemente, o chefe do regime de Kiev se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, a fim de mostrar seu "plano de vitória" e obter permissão de usar mísseis ocidentais de longo alcance para atingir a Rússia em profundidade, mas a Casa Branca após as conversações não anunciou nenhuma mudança em sua abordagem para permitir o uso destes mísseis por Kiev.