Panorama internacional

Boeing cortará 10% da força de trabalho nos próximos meses devido a dificuldades comerciais

A empresa americana Boeing cortará 10% de toda a sua força de trabalho, incluindo executivos, nos próximos meses devido a dificuldades comerciais, disse nesta sexta-feira (11) Kelly Ortberg, presidente-executivo da companhia, em comunicado publicado.
Sputnik

"Nos próximos meses, pretendemos reduzir o tamanho de toda a nossa força de trabalho em aproximadamente 10%. Esses cortes afetarão executivos, gestores e funcionários", disse ele.

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A redução de 10% equivale a cerca de 17 mil empregos. Ortberg disse ainda que os negócios da Boeing estavam em uma "posição desafiadora", na qual era "difícil exagerar os desafios gerais", incluindo atrasos na produção das aeronaves 777X e 767 Freighter.
A Boeing também encerrará a produção de seus 767 Freighters em 2027, de acordo com Ortberg.
Como resultado, a montadora norte-americana enfrentará demissões e mudanças estruturais para se manter competitiva no longo prazo.
Em 2018 e 2019, ocorreram dois acidentes do modelo 737 MAX 8 na Indonésia e na Etiópia, que mataram um total de 346 pessoas, provocando uma paralisação global temporária de aeronaves.
A Boeing anunciou em 2019 que compensaria as famílias e comunidades afetadas pelos acidentes mortais com pagamentos totalizando US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões).
Os problemas continuaram este ano, depois que a porta de um de seus aviões MAX 9, pilotado pela Alaska Airlines, explodiu em pleno voo, em 5 de janeiro. Nenhuma das pessoas a bordo, incluindo 171 passageiros, ficou ferida e o avião fez um pouso de emergência em Portland.
Em 28 de agosto, um pneu explodiu inesperadamente em uma aeronave Boeing 757 operada pela Delta Air Lines no aeroporto de Atlanta, matando dois trabalhadores e ferindo gravemente um terceiro.
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