"Estamos pedindo para as pessoas resgatarem porque fica mais complexo encontrar um caminho para o resgate depois que o site sair do ar", afirmou o ministro. Caso as pessoas não façam os saques, prosseguiu Haddad, não há, neste momento, "uma alternativa tecnológica" que permita o resgate do dinheiro, uma vez que muitos dos sites usam endereços de outros países.
"Neste momento, não temos como acionar uma empresa que pode estar fora do Brasil para restituir dinheiro […]. Não consigo tirar o site do ar para aposta e mantê-lo para restituição. Não tem condições técnicas de fazer isso, esse é o problema."
Haddad acrescentou que a Fazenda buscará identificar continuamente sites irregulares, já que os sites de apostas podem mudar de endereço eletrônico.
"Evidentemente tem um trabalho a ser feito pela secretaria [de Prêmios e Apostas, criada neste ano] que é permanente. Qualquer tentativa de burla, a Anatel é informada, e o procedimento é o mesmo", declarou.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as empresas de telefonia impeçam o acesso aos sites em território brasileiro.
Bets terão formas de pagamento e publicidade limitadas
Entre as medidas que serão anunciadas pelo governo federal para regulamentar o setor estão a limitação das formas de pagamento e a regulamentação da publicidade das empresas, que segundo Haddad está totalmente fora de controle. Outra mudança será o acompanhamento das apostas por CPF pela pasta.