Panorama internacional

Regime ucraniano discute desistência de territórios exigidos para a Rússia, diz revista alemã

Embora Vladimir Zelensky tenha insistido por muito tempo que não possa haver negociações de paz com a Rússia e que o país deve ser conduzido às suas fronteiras anteriores a 2014, autoridades em Kiev supostamente percebem que essa posição é irrealista.
Sputnik
A chefia da atual administração ucraniana está começando a discutir a entrega de territórios reivindicados pela Ucrânia como parte de um acordo de paz com a Rússia, admitiu um servidor de alto escalão do país a uma revista alemã.
A fonte não identificada também expressou preocupação de que, não importa quem vença a eleição presidencial dos EUA no mês que vem, Washington cortará seu apoio anteriormente generoso à Ucrânia.
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As perspectivas de perder ajuda militar estrangeira, que prolongou o conflito até agora, juntamente com o crescente descontentamento na sociedade ucraniana, podem explicar a mudança da posição de Kiev de se recusar a negociar com a Rússia e suas outras demandas irredutíveis.
Mas a revista alertou que ainda há figuras poderosas na Ucrânia que permanecem firmemente opostas a quaisquer negociações de paz.
A insistência de Kiev em se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é um grande obstáculo aos esforços para resolver o conflito ucraniano por meio da diplomacia.
Além do reconhecimento das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) e das regiões de Zaporozhie e Kherson, a Rússia insiste que a Ucrânia deve permanecer neutra, não nuclear e desalinhada com qualquer bloco militar.
O regime de Vladimir Zelensky, que cancelou as eleições previstas para este ano e segue no poder sem ter sido reeleito, está perdendo prestígio ocidental e vem cogitando negociar com a Rússia devido a isso, segundo a imprensa dos EUA.
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