É o que disse o governador da província de Baalbek-Hermel, Bachir Khodr, à Sputnik nesta terça-feira (15).
"A região de Beqaa está sofrendo um bloqueio brutal. Isso ficou evidente após o ataque a um comboio que transportava carga humanitária", disse Khodr.
Israel está evidentemente tentando prejudicar as entregas de ajuda humanitária à população da região, acrescentou o governador.
"A maioria dos negócios em Beqaa está fechada, e muitas pessoas partiram para outras partes do Líbano ou da Síria devido aos bombardeios. […] Em um dos postos de gasolina, as pessoas receberam combustível e foram aconselhadas a estocar alimentos e necessidades básicas em preparação para a temporada de inverno", complementou Khodr.
Oriente Médio
Desde o início do mês, Israel realiza uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano e continua os bombardeios aéreos do país vizinho, onde mais de 2 mil pessoas morreram, incluindo vários líderes do movimento.
Além disso, mais de 1 milhão de libaneses se tornaram refugiados. Apesar das perdas, inclusive em sua cúpula, o Hezbollah continua a luta terrestre e não interrompe os ataques de foguetes ao território israelense.
A principal meta da campanha militar israelense é criar condições para o retorno de 60 mil habitantes do norte de Israel que foram evacuados devido aos ataques de foguetes há um ano em apoio ao movimento palestino Hamas.