Conforme a entidade, a estimativa brasileira é de uma "uma produção de 322,47 milhões de toneladas, volume que representa um crescimento de 8,3% em relação ao obtido na safra 2023–2024, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme ao final do ano agrícola".
Além da produção, também está previsto aumento na área plantada de 1,9% em relação à temporada anterior, alcançando 81,34 milhões de hectares.
A cultura com maior crescimento na área cultivada será o arroz, com alta de 9,9%, o que impulsionará a colheita com expectativa de 12 milhões de toneladas de grãos. O volume deve superar o recorde atingido na safra 2017–2018.
"Com esses números, a previsão é que o Brasil retorne ao nível das maiores colheitas de arroz de sua história", destacou o presidente da Conab, Edegar Pretto.
O setor agrícola é um dos pilares da economia do Brasil, e os grãos — especialmente a soja — são uma das principais commodities de exportação.
Brasil se tornou maior produtor de algodão
Pela primeira vez na história, o Brasil também se tornou neste ano o maior produtor e exportador mundial de algodão e ultrapassou os Estados Unidos. Durante a safra 2023—2024, foram colhidos de fazendas brasileiras mais de 3,7 milhões de toneladas de algodão e exportados 2,6 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA).
"Liderar mundialmente o fornecimento de fibra de algodão é um marco histórico, mas não é um objetivo em si, e não foi planejado para tão cedo. Antes, trabalhamos continuamente para aperfeiçoar nossos processos, aumentando nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade todos os dias e, consequentemente, a nossa eficiência", ressaltou na ocasião o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel.
Conforme a entidade, o bom desempenho do setor ocorre por conta da conexão mais estreita entre os produtores e a indústria têxtil nacional.