Sidney frisou que "um setor com os novos entrantes precisa de controles adequados".
O presidente ressaltou que, ao longo dos anos, o benefício da entrada de novos atores forçou a ampliação da localização dos serviços e produtos, o que é positivo para o consumidor.
No entanto alertou que, com essa expansão, é preciso condições de isonomia aos atores do mercado.
Outro ponto abordado durante o 14º Congresso de PLDFT foi a importância de garantir que as normas de prevenção a ilícitos financeiros sejam aplicadas de maneira uniforme a todos os agentes do mercado, sem exceções.
"É fundamental que nós tenhamos sempre a adoção pelos reguladores de regras para todos, sem exceção, evitando assimetrias que possam prejudicar a concorrência justa no setor."
O presidente da Febraban também ressaltou o papel dos bancos na prevenção de crimes financeiros, reforçando a colaboração com o poder público e a utilização de tecnologias e recursos humanos para monitorar operações suspeitas.
Segundo ele, bancos estão "colocando a nossa experiência, o nosso conhecimento e o nosso esforço para exercer o papel de qualidade das forças", especialmente no que se refere ao combate à lavagem de dinheiro.
"Precisamos aumentar o compartilhamento de informações entre os bancos regulados e os trabalhadores para aprimorar nossos modelos de monitoramento e comunicação de dados. O setor bancário não aceita recursos de origem ilícita e busca promover um mercado financeiro saudável, com investimentos de origem e destinação lícitas. Queremos um sistema financeiro que financie a economia de forma correta, mas ainda há uma carência de informações para enfrentar o problema do crime organizado."