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Após derrota nas eleições em Curitiba, União Brasil cogita expulsão de Sergio Moro, diz mídia

Candidato do partido à prefeitura da cidade derrotado no pleito, Ney Leprevost afirma que Moro atrapalhou sua campanha por sua "vaidade" e por trazer rejeição com suas aparições no horário eleitoral.
Sputnik
Integrantes do União Brasil cogitam expulsar o senador Sergio Moro do partido por conta de divergências internas. A informação foi veiculada pelo portal Metrópoles nesta quinta-feira (17), citando interlocutores da legenda.
Segundo o portal, o imbróglio teve início após a derrota do partido na disputa pela prefeitura de Curitiba nas eleições municipais. A legenda lançou como candidato o deputado estadual Ney Leprevost, tendo como vice a esposa de Moro, Rosangela Moro (União).
Porém Leprevost encerrou a disputa em quarto lugar, conquistando apenas 6,4% dos votos, atrás de Luciano Ducci (PSB), com 19,44%, Cristina Graeml (PMB, 31,17%) e Eduardo Pimentel (PSD, 33,51%) — os dois últimos seguem em disputa no segundo turno.
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Segundo o portal, Leprevost avalia que Moro atrapalhou sua candidatura por conta de sua "vaidade" e por querer aparecer no horário eleitoral.

"⁠Traiu sua querida esposa colocando-a, através da direção nacional do partido, como candidata a vice na minha chapa e abandonando a campanha dez dias antes da eleição por não ter sido satisfeita a sua vaidade de aparecer diversas vezes no programa eleitoral de televisão", disse o deputado, segundo o portal.

Ainda de acordo com o site, a aparição de Moro foi barrada por conta da reação negativa que trazia nas pesquisas. Em entrevistas anteriores, Leprevost frisou que Moro agregava rejeição à sua campanha porque por um lado é visto como carrasco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por outro como traidor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Moro, por sua vez, acusa Leprevost de tentar transferir a terceiros a responsabilidade por sua derrota.

"A verdade é uma só: convidou e insistiu para que Rosangela fosse sua vice. Após um pedido da direção nacional do partido, entramos para ajudar, o que estancou a queda do candidato nas pesquisas. Mas não conseguimos prosseguir, pois nem eu, nem minha esposa ou o União Brasil nacional pudemos influenciar na campanha", afirma o senador.

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