Panorama internacional

Hungria se opõe à proposta da UE de prorrogar por mais 3 anos o bloqueio de ativos russos

Medida é cogitada pela UE como forma de fornecer melhores garantias de reembolso para empréstimo que o bloco pretende conceder a Kiev até o final do ano, com uso de ativos russos congelados.
Sputnik
A Hungria se opõe a prorrogar por mais três anos o congelamento de ativos da Rússia em moeda estrangeira, pois isso significa que o conflito na Ucrânia durará mais três anos. É o que afirmou nesta quinta-feira (17) o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, em uma reunião do Parlamento húngaro, transmitida pela rede social Facebook (plataforma proibida na Rússia por extremismo).
"Não apoiamos a extensão das sanções contra o Banco Central da Rússia de seis meses para três anos. Não apoiamos isso porque significa que aqui na Europa algumas pessoas acham que a guerra durará três anos. E essa abordagem é inaceitável para nós", disse Szijjarto.
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Anteriormente, uma fonte de alto escalão da Comissão Europeia disse a repórteres que o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, propôs que os países do bloco aumentassem de seis meses para três anos o prazo para o congelamento de ativos russos como parte das sanções antirrussas da UE. A medida visava fornecer melhores garantias de reembolso do empréstimo de 35 bilhões de euros que Bruxelas planeja enviar a Kiev até o final do ano, usando ativos russos congelados.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, os países da UE e do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia, no valor de aproximadamente 300 bilhões de euros.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou como roubo o congelamento de ativos russos na Europa, observando que a UE tem como alvo não apenas fundos particulares, mas também ativos estatais.
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