Operação militar especial russa

Moscou adverte sobre conflito direto entre OTAN e Rússia se a Ucrânia se juntar à aliança

A adesão de Kiev à OTAN nas condições atuais colocará o fim às possibilidades de uma solução político-diplomática do conflito na Ucrânia, declarou à Sputnik Aleksei Polischuk, chefe do Segundo Departamento do Ministério das Relações Exteriores da Rússia para os países da Comunidade de Estados Independentes (CEI).
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Foi assim que ele comentou as declarações do ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto. No início desta semana, ele afirmou que a admissão da Ucrânia na OTAN nas circunstâncias atuais significaria o início de uma Terceira Guerra Mundial.
"Estamos constantemente alertando sobre o perigo da adesão da Ucrânia à OTAN", disse Polischuk.
O diplomata acrescentou que tal passo "poria fim às possibilidades de um acordo político-diplomático, tornaria inevitável o envolvimento direto da Aliança no combate contra a Rússia e levaria a uma escalada descontrolada, a responsabilidade pela qual recairá inteiramente sobre os patrocinadores ocidentais do regime de Kiev".
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Ele expressou esperança de que haja políticos sensatos na liderança deste bloco, conscientes das consequências devastadoras que um convite à Ucrânia para entrar na OTAN poderia ter.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin havia observado que a possível adesão da Ucrânia à OTAN é uma ameaça à segurança da Rússia, que foi um dos motivos para lançar a operação militar especial.
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