O Congresso Científico e Educacional do BRICS sobre Mudanças Climáticas teve início hoje (20) no território federal russo Sirius, onde se localiza o centro educacional do mesmo nome.
Especialistas estão discutindo os problemas de mudanças climáticas e métodos para envolver os jovens no campo das questões ambientais.
"Sabemos que a Rússia é extremamente forte como produtora e fornecedora de fertilizantes, também compramos fertilizantes da Rússia, mas queremos usar mais biofertilizantes", disse Toledo Filho.
Ele especificou que o Brasil quer desenvolver a cooperação no campo de fertilizantes seguros.
Segundo ele, com tais iniciativas o BRICS se torna o novo jogador no cenário mundial e é nessa direção que os países-membros devem seguir.
O especialista enfatizou que os países do BRICS têm hoje todas as oportunidades para resolver as questões relacionadas ao campo econômico e ambiental em termos de mudanças climáticas.
"Os países do BRICS, todos juntos, Rússia, Brasil, China, Índia, têm tecnologia suficiente para se unirem em prol da solução dessa questão. E o fato de o Sirius estar organizando este evento em seu território, nos recebendo, é um passo muito importante para uma solução", concluiu Toledo Filho.
O anúncio foi feito às vésperas da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan de 22 a 24 de outubro, o principal evento da presidência russa da associação.
O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006. A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2024.
O ano começou com a entrada de novos membros na associação: além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui o Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.