"Se nós avaliarmos o ciclo histórico das eleições pós-golpe contra a Dilma [Rousseff], que eu acho que é isso que a gente precisa avaliar, o PT cresceu. Em 2016 foi o nosso pior resultado, historicamente falando. Em 2020 nós recuperamos alguma coisa que perdemos em 2016. E, agora, nesta eleição [de 2024], nós recuperamos", arguiu.
Relação do governo com o Congresso
"Não há um abalo de maneira geral, não. Ela [a relação] tem focos de abalo. Esses focos são voltados para a maneira como, sobretudo, a Câmara e o seu presidente respondem às ações do governo. Há uma queda de braço sobre as emendas parlamentares. […] Muito do que o governo tem enviado às Casas têm sido aprovado. Ou seja, não vejo que a relação esteja abalada nesse aspecto", cravou a parlamentar.
"Os Poderes devem funcionar de forma harmônica e articulada. Cada um tem sua devida atribuição. Quando um se mete na atribuição do outro, causam esses atritos que estão sendo causados. Tem setores do Congresso que querem controlar o orçamento. Não é nossa tarefa. Devemos monitorar", ponderou.
"A decisão monocrática tem uma vida transitória. Não é para tudo e possui regras. A depender do que será debatido, precisará de referendo ou não do plenário. É uma regra que nasceu no Judiciário", explicou.