Recentemente, durante as eleições presidenciais venezuelanas ocorridas em julho, o governo brasileiro entendeu que Caracas descumpriu acordos internacionais que o próprio presidente Nicolás Maduro havia assinado com intermédio do Brasil, como os Acordos em Barbados.
O Brasil foi fiador, ao lado de outras nações, desse pacto — e desde que Lula se recusou a reconhecer a vitória de Maduro, tanto o presidente brasileiro como sua chancelaria foram alvo de críticas por parte do líder venezuelano.
A mídia reporta que o possível veto ao ingresso da Venezuela no BRICS marcará nova etapa no distanciamento entre Lula e Maduro, relação que, segundo um formulador internacional do Palácio do Planalto, "está na geladeira há tempos".
No domingo (20), Lula sofreu uma queda na residência oficial da presidência em Brasília e não poderá comparecer pessoalmente à reunião da Cúpula do BRICS, em Kazan, mas orientou seu time segundo a mídia, chefiado pelo chanceler Mauro Vieira, que já está em solo russo.