Entre os investigados estão o deputado estadual Rarison Barbosa (PMB-RR) e o comandante-geral da Polícia Militar do estado, coronel Miramilton Goiano de Souza, além de outros policiais.
A investigação identificou "intensa negociação de munições e armamentos pelos suspeitos, em desacordo com as determinações legais e regulamentares, reafirmando as condutas criminosas praticadas".
A investigação tem como origem a operação Alésia, deflagrada em dezembro de 2020 para investigar servidores públicos da Secretaria da Justiça e Cidadania de Roraima suspeitos de crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, peculato, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e lavagem de dinheiro.
Rarison Barbosa declarou em suas redes sociais ter sido "surpreendido" ao ver seu nome vinculado à investigação.
"Desconheço os motivos pelos quais fui associado a esta operação, uma vez que nunca tive qualquer envolvimento com atividades ilícitas, especialmente no que diz respeito ao comércio de armas", postou o deputado estadual.
Goiano de Souza também negou qualquer participação em crimes e afirmou que "sempre pautou sua atuação profissional pelo mais estrito cumprimento da lei".
O governo do estado informou, em nota, que por "determinação do Governador Antonio Denarium, abrirá processo administrativo disciplinar contra todos os envolvidos nas investigações, e permanece à disposição dos órgãos de fiscalização e controle para dar uma resposta à população roraimense".