Panorama internacional

Pentágono defende decisão de não permitir que Kiev use armas de longo alcance contra Rússia

Os EUA devem manter sua política de não permitir que a Ucrânia ataque territórios da Rússia longe da zona de conflito com armas ocidentais, já que não há mais alvos militares válidos dentro do alcance, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin.
Sputnik
Em uma entrevista à Fox News nesta semana, Austin foi questionado por que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, rejeita consistentemente os pedidos de Vladimir Zelensky para suspender as restrições sobre o lançamento de mísseis ATACMS, que têm um alcance de cerca de 300 km, contra alvos em solo russo.

O chefe do Pentágono explicou que "os russos já moveram suas aeronaves para além do alcance de ATACMS", acrescentando que a Ucrânia é agora capaz de produzir seus próprios drones, que podem atingir alvos a uma distância de 400 km ou mais.

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A suspensão das restrições ocidentais sobre o uso de armas de longo alcance estrangeiras e um convite para se juntar imediatamente à OTAN são duas das principais demandas do "plano de vitória" de Zelensky. Moscou rotulou a proposta de Kiev como um "conjunto de slogans incoerentes" destinados a empurrar os "membros da OTAN para um conflito direto" com a Rússia.
O presidente russo Vladimir Putin alertou os países ocidentais contra permitir que a Ucrânia use suas armas de longo alcance para atacar a Rússia, observando que isso poderia levar a um confronto direto e possível guerra nuclear. Ele observou que Kiev seria incapaz de realizar tais ataques por conta própria porque eles se baseiam em dados de alvos fornecidos pela OTAN.
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