A cobrança vai passar de R$ 7,877, da bandeira vermelha, patamar 2, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 1,885, a cada 100 kWh consumidos.
Apesar da melhoria das condições de geração de energia no país, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, informou a Aneel. Com isso, a geração termelétrica seguirá complementando o sistema elétrico do país.
"Com o acionamento da bandeira amarela, a vigilância — quanto ao uso responsável da energia elétrica — é fundamental. A orientação é para utilizar a energia de forma consciente", informou a agência em nota.
A bandeira vermelha foi acionada em 30 de agosto, sinalizando aumento da tarifa e necessidade de reduzir o consumo.
A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha, patamar 2, em outubro.
Os meses de junho, julho e agosto deste ano registraram o menor volume de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nos últimos 94 anos.
Com os reservatórios prejudicados devido às secas, o governo espera usar 70% a 80% das termelétricas, entre outras medidas, para garantir segurança energética ao país.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil.
"Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas", informa a Aneel.