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STJ afasta dois servidores por suspeita de venda de sentenças

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou dois servidores, nesta quinta-feira (24), para apurar os fatos apontados por investigação da Polícia Federal e da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que aponta venda de decisões judiciais. Os nomes não foram revelados, pois o caso corre em segredo de justiça.
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O inquérito, iniciado no ano passado, indica que cinco gabinetes de ministros estão envolvidos no esquema, segundo portal UOL. As investigações começaram após o assassinato a tiros do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, no Mato Grosso.
No celular da vítima foram encontradas conversas com o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que apontam que os acusados tentavam influenciar decisões nos gabinetes de alguns juízes.
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Venda de decisões judiciais pode ter ocorrido em gabinetes do STJ, diz mídia
As apurações apontam que um dos funcionários do tribunal, há 20 anos na Casa, criou um esquema de venda de sentenças em dois gabinetes.
A princípio, o caso envolvia os assessores, fazendo com que corresse na primeira instância. No entanto, a tramitação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin, após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectar a transação suspeita de um ministro.
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