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Uruguaios vão às urnas neste domingo para eleger o próximo presidente do país

Atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, não disputará o pleito, uma vez que a reeleição é vetada pela Constituição uruguaia.
Sputnik
A população do Uruguai vai às urnas neste domingo (27) para eleger o próximo presidente e a nova configuração do Congresso, com parlamentares disputando 30 assentos do Senado e 99 da Câmara dos Deputados.
Três candidatos aparecem como favoritos na disputa: Yamandú Orsi (centro-esquerda), Álvaro Delgado (centro-direita) e Andrés Ojeda (centro-direita). O atual presidente do país, Luis Lacalle Pou, não disputará o pleito, uma vez que a Constituição uruguaia não permite a reeleição, concedendo apenas um mandato presidencial de cinco anos.
Orsi lidera as intenções de voto, oscilando entre 40% e 45% nas pesquisas. Ele é apoiado pelo ex-presidente José "Pepe" Mujica, e tem entre suas propostas reforçar a segurança para combater o narcotráfico e ampliar a concessão de benefícios sociais à população vulnerável.
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Delgado é apoiado por Lacalle Pou e aparece nas pesquisas de intenção de voto oscilando entre 20% e 25%. Ele tem entre suas propostas a redução de impostos e o incentivo a investimentos estrangeiros.
O terceiro colocado na disputa é Ojeda, que figura nas pesquisas com cerca de 15% de intenção de voto. Advogado criminalista, ele ficou conhecido por atuar na defesa de Héctor Amodio Perez, ex-líder da guerrilha Tupamaros.
No total, 2,7 milhões de eleitores com mais de 18 anos estão aptos a votar no Uruguai, que tem uma população de 3,4 milhões de habitantes. As urnas foram abertas às 8h (horário de Brasília) e fecham às 19h30, com uma eventual extensão de uma hora se ainda houver eleitores no local. Para vencer a disputa o candidato deve ter mais de 50% dos votos válidos, com possibilidade de segundo turno, em 24 de novembro.
Além das eleições presidenciais, a população do Uruguai também vota dois referendos neste domingo. O primeiro é uma consulta sobre a autorização de operações policiais de busca e apreensão durante à noite – atualmente, a lei permite apenas que sejam feitas durante o dia.
O segundo referendo analisa reverter a reforma trabalhista feita por Lacalle Pou, que aumentou de 60 para 65 a idade para aposentadoria e permitiu que aposentados continuassem trabalhando. Se aprovado, a idade para aposentadoria retornará à faixa de 60 anos.
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