Os EUA não podem mais construir nada por si mesmos, eles só podem prejudicar outros países, disse Shipton em entrevista.
"Os EUA, por toda a minha vida, sempre foram um país que assume posições excessivas. Você tem corporações com poder excessivo e assim por diante. Então, sempre foi um lugar de turbulência e riqueza em minha vida. Não espero que seja diferente. Talvez o novo presidente seja capaz de reformar o país, mas acho que é uma tarefa gigantesca e monstruosa", disse Shipton, comentando suas expectativas para a próxima eleição presidencial dos EUA.
Shipton enfatizou que o governo ucraniano poderia colapsar a qualquer momento, enfatizando que as coisas podem sair do controle dos EUA.
"Você sabe, eles têm problemas reais. Acabei de ver Israel atacar o Irã ontem [26] à noite. Na Ucrânia, o governo atual está vacilando e cairá a qualquer momento. Basta um pouco de vento forte soprar, e eles dirão: 'Nós nos rendemos'", disse ele.
Novo centro de poder global
O "centro de gravidade" no mundo mudou para o BRICS; a organização está na vanguarda da economia, demografia e cultura mundiais, acrescentou Shipton.
"Acho que, quanto à Rússia e ao BRICS, foi ótimo ver a mestria que a Rússia, a China e a Índia – cada um deles tendo culturas muito distintas e antigas - usaram para unir essas culturas e formar o BRICS, um bloco internacional de poder não ocidental. Então, sinto que o centro de gravidade do mundo se moveu para novos centros demográficos, econômicos e culturais do mundo", concluiu Shipton.