Panorama internacional

EUA não são mais capazes de construir, apenas conseguem prejudicar os outros, diz pai de Assange

John Shipton, um ativista australiano e pai do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, teve uma conversa com a Sputnik e compartilhou sua opinião sobre algumas das principais questões da política global.
Sputnik
Os EUA não podem mais construir nada por si mesmos, eles só podem prejudicar outros países, disse Shipton em entrevista.
"Os EUA, por toda a minha vida, sempre foram um país que assume posições excessivas. Você tem corporações com poder excessivo e assim por diante. Então, sempre foi um lugar de turbulência e riqueza em minha vida. Não espero que seja diferente. Talvez o novo presidente seja capaz de reformar o país, mas acho que é uma tarefa gigantesca e monstruosa", disse Shipton, comentando suas expectativas para a próxima eleição presidencial dos EUA.
Shipton enfatizou que o governo ucraniano poderia colapsar a qualquer momento, enfatizando que as coisas podem sair do controle dos EUA.

"Você sabe, eles têm problemas reais. Acabei de ver Israel atacar o Irã ontem [26] à noite. Na Ucrânia, o governo atual está vacilando e cairá a qualquer momento. Basta um pouco de vento forte soprar, e eles dirão: 'Nós nos rendemos'", disse ele.

Panorama internacional
'Ocidente coletivo tem se autoisolado e se condenado à irrelevância', diz analista

Novo centro de poder global

O "centro de gravidade" no mundo mudou para o BRICS; a organização está na vanguarda da economia, demografia e cultura mundiais, acrescentou Shipton.

"Acho que, quanto à Rússia e ao BRICS, foi ótimo ver a mestria que a Rússia, a China e a Índia – cada um deles tendo culturas muito distintas e antigas - usaram para unir essas culturas e formar o BRICS, um bloco internacional de poder não ocidental. Então, sinto que o centro de gravidade do mundo se moveu para novos centros demográficos, econômicos e culturais do mundo", concluiu Shipton.

Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar