"A gente sabe que uma grande parte desses fuzis vem dos Estados Unidos. Muitos vão de forma legal para outros países e depois são desviados para cá. Vamos buscar fazer um trabalho junto ao Consulado. Talvez contar com representação junto à ATF [Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos], que é a agência que fiscaliza e reprime esse tipo de crime", declarou o secretário.
"[...] pela economia legal, que gera renda e gera também impostos para o Estado, de forma que possamos ter uma sociedade civil organizada, que é o que todos nós pretendemos", afirmou ele. "Já sabemos o caminho, então também vamos trabalhar nesse campo. É muito fuzil para pouco metro quadrado", acrescentou ele.
"Temos mais de 17 mil quilômetros de fronteira seca. Mais de 7,5 mil quilômetros de fronteira marítima. O Brasil é um país de dimensões continentais. A gente vê outros países com recursos muito maiores que o Brasil e não conseguem sequer fechar uma fronteira por conta de imigração. Então a dificuldade é grande", disse ele.