"Querem me matar por denunciar as máfias, não apenas os grupos de crime organizado comuns, mas principalmente os grupos de crime organizado político", declarou o advogado em vídeo publicado nas redes sociais.
Granja, que já foi oficialmente inscrito pelo Conselho Eleitoral Nacional para participar das eleições de fevereiro do próximo ano, afirmou que o ataque contra a casa de seu irmão por um comando armado atende aos interesses das máfias políticas no país andino, que buscam silenciá-lo.
"Os agentes da Polícia Judicial, minha equipe de segurança e a Procuradoria-Geral do Estado estão cientes, além de haver um amplo registro fotográfico e em vídeos de tudo o que ocorreu", afirmou o candidato presidencial.
No último fim de semana, o concorrente Jan Topic, que ainda não tem aval para participar nas eleições ordinárias do próximo ano, recebeu uma mensagem para que desistisse de participar do pleito — caso contrário, algo poderia acontecer contra ele.
Já o candidato presidencial do movimento Centro Democrático, Jimmy Jairala, também denunciou, em 20 de outubro, um ataque armado contra o carro onde viajava seu filho, quando uma pessoa ficou ferida.
Com uma taxa de homicídios de 43 por 100 mil habitantes, o Equador se coloca entre os países latino-americanos mais violentos.
Poucos dias antes do primeiro turno das eleições antecipadas de 2023, em 9 de agosto, o candidato ao Executivo Fernando Villavicencio foi assassinado, em Quito, ao sair de um comício de campanha eleitoral.