"Às 23h00 [horário local], aproximadamente 90 projéteis disparados pela organização terrorista Hezbollah cruzaram do Líbano para Israel hoje [4]", disseram as FDI no Telegram.
Suposto líder do movimento derrubado
As FDI afirmaram no sábado (2) terem matado o líder da unidade de mísseis de foguetes do movimento libanês Hezbollah, Jaafar Khader Faour. Teria sido abatido também o líder da unidade de drones, não mencionado pela comunicação do Exército.
De acordo com o comunicado expedido pelas forças israelenses, Faour foi responsável por comandar os ataques de foguetes e mísseis contra Israel desde 8 de outubro de 2023, incluindo o ataque realizado em Majdal Shams, que atingiu um campo de futebol e causou a morte de 12 crianças e adolescentes.
Muitas das ações de Faour, destacam as FDI, eram direcionadas à região leste de Israel, como as Colinas de Golã, região disputada por Israel e Síria desde a Guerra dos Seis Dias, que ocorreu em 1967.
EUA não podem conter Israel
Após dizer que o ataque israelense no território iraniano não ficaria impune, o líder supremo da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, alertou que a infração não ficaria impune. A promessa foi reforçada nesse sábado (2), quando Khamenei afirmou que a resposta iraniana será "rígida".
"Os Estados Unidos e o regime sionista [Israel] devem saber que, sem dúvida, receberão uma resposta rígida pelo que fazem contra o Irã, sua nação e a frente de resistência."
Segundo o portal estadunidense Axios, a diplomacia dos EUA alertou o Irã de que não poderá conter Israel caso a troca de ataques continue.
Ainda no sábado, uma onda de drones foi lançada contra Israel a partir do Iraque, onde milícias apoiadas pelo Irã estão baseadas. A tentativa de infiltração, logo antes das eleições presidenciais norte-americanas, já era esperada pela inteligência israelense, informou o Axios.