Segundo informaram ao jornal autoridades iranianas e árabes na condição de anonimato, Teerã não planeja limitar sua resposta a mísseis e drones como fizeram em ataques anteriores. Eles disseram que qualquer míssil a ser usado terá ogivas mais potentes.
"O Irã está planejando uma resposta abrangente usando ogivas ainda mais potentes e outras armas", disseram as fontes informadas dos planos das autoridades.
Fontes iranianas e árabes apontam à mídia que o Irã comunicou aos diplomatas árabes que o Exército iraniano regular será usado no ataque de retaliação. De acordo com o artigo, o envolvimento do Exército regular não significa que as tropas iranianas serão mobilizadas, mas que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), "não agirá sozinho" neste caso.
O jornal observa, com referência a outro funcionário iraniano não identificado, que o Irã pode usar território iraquiano para efetuar parte da operação e é provável que ataque alvos militares israelenses "mas muito mais agressivamente do que na última vez".
"Nossos militares perderam pessoas, por isso eles devem efetuar um ataque retaliatório", cita o jornal a referida fonte não identificada.
Na noite de 26 de outubro, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram ataques a instalações militares no Irã em resposta aos ataques ao Estado judeu em 1º de outubro. A CBS News, citando uma fonte, relatou que o ataque de Israel ao Irã foi limitado a alvos militares e não se estendeu a instalações nucleares ou petrolíferas. De acordo com a IRNA, nenhuma das instalações da indústria petrolífera do Irã foi danificada. A mídia iraniana relatou a morte de quatro militares.