Operação militar especial russa

Moral das tropas ucranianas está muito baixo, diz cidadão dos EUA que ajudou tropas russas (VÍDEOS)

Os soldados ucranianos consideram que a continuação das hostilidades não faz sentido, disse em entrevista exclusiva à Sputnik o cidadão estadunidense Daniel Martindale que voluntariamente ajudou as tropas russas na zona de conflito, fornecendo informações de inteligência para atacar alvos militares de Kiev.
Sputnik
Enquanto os membros dos batalhões nacionalistas da Ucrânia são muitas vezes os mais abertos defensores de lutar contra a Rússia até o fim, Martindale diz que não viu nenhum deles na povoação na zona controlada por Kiev onde ele estava.
"No último período de minha estada no vilarejo, não encontrei nenhum soldado de batalhões nacionalistas. Encontrei só soldados das unidades da Defesa Territorial. A opinião deles era que não havia boas razões para estarem no front. Eles estavam com medo. Eles só queriam voltar para suas casas", disse Martindale.
Ao mesmo tempo, ele disse que ainda há aqueles na Ucrânia que são fiéis às suas ideias nazistas sobre derrotar a Rússia porque pensam que, caso contrário, a União Soviética retornará.

"Seu moral de combate desapareceu por completo. Isso não se aplica a todos os soldados ucranianos. Estou certo de que há os que realmente ainda estão convencidos de suas ideias nazistas, de que é necessário lutar contra a Rússia porque ela é União Soviética se ressuscitando. Mas eles estão errados. De uma maneira ou de outra, acho que seu moral está muito mais baixo do que era até um ano atrás", comentou.

Ao ser questionado sobre a política dos EUA em relação ao conflito ucraniano, ele observou que os americanos gostariam de acreditar que aquilo que o seu país faz é para apoiar a justiça, punir os criminosos para impedir atividades ilegais, mas, na verdade, os EUA fazem exatamente o oposto.
"Acredito que, na verdade, essa é simplesmente uma tentativa das elites americanas de enfraquecer a concorrência da Rússia", contou ele à Sputnik.
Martindale disse que acredita que o processo de concessão a ele de asilo na Rússia "já está em marcha".
Ele contou também que, junto com seu cachorro sobreviveu a um bombardeio de foguetes Grad. Ao ouvir o som dos foguetes lançados, ele se deitou na rua.
"E logo os foguetes todos começaram explodindo em volta de mim. E um foi perto – um explodiu talvez a 20 metros de distância. E dois fragmentos atingiram meu cachorro, mas nada acertou em mim. Graças a Deus."
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