De acordo com a Bloomberg, o cobre subiu 1,3%, para US$ 9.690,00 (R$ 56.121,57) a tonelada, na London Metal Exchange (LME), às 07h36 GMT (04h36, horário de Brasília). O alumínio subiu 0,46%, para US$ 2.614,00 (R$ 15.139,50), enquanto o níquel ultrapassou US$ 16.000,00 (R$ 92.667,20) a tonelada por volta das 09h30 GMT (06h30, horário de Brasília). Enquanto isso, os contratos futuros de minério de ferro subiram 1,8%, para US$ 103,95 (R$ 602,05), em Cingapura, após cair 1,5% em 1º de novembro.
Segundo a mídia, o preço dos metais e do minério de ferro subiu ao mesmo tempo que o das ações chinesas, devido às expectativas dos investidores relativamente a novas medidas de Pequim para apoiar a economia do país. Como noticiou a Reuters, a China poderia considerar um pacote de estímulo de mais de 10 bilhões de yuans (cerca de R$ 8,1 trilhões) para esse fim.
Em outubro, contudo, a maioria dos metais perdeu terreno, "pois o otimismo inicial" sobre os esforços de Pequim para estimular o crescimento não se concretizou, destaca a Bloomberg.
Relativamente ao fator norte-americano, a moderação das apostas dos investidores na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira (5), bem como a incerteza relativamente à política monetária da Reserva Federal (Fed), levou a uma descida do dólar. A moeda norte-americana mais fraca, por sua vez, torna as matérias-primas denominadas em dólares mais atrativas, mais baratas para muitos compradores, explica o portal.
Em paralelo, às previsões de longo prazo para metais específicos, a Fitch Solutions aumentou a sua previsão do preço médio do alumínio para o ano em curso em 2%, para US$ 2.450,00 (R$ 14.189,66) por tonelada, citando os fatores chineses e norte-americanos acima mencionados, bem como questões de oferta.
Especificamente, as perturbações no fornecimento se devem, segundo o portal MetalMiner, aos litígios aduaneiros na Guiné e ao endurecimento da regulamentação climática e à limitação do fornecimento de gás natural liquefeito na Austrália, que ocorrem em um contexto de aumento da procura global pelo metal. Devido a essas circunstâncias, o Goldman Sachs elevou sua previsão de preço do alumínio para 2025 de US$ 2.540,00 (R$ 14.710,92) para US$ 2.700,00 (R$ 15.637,59) por tonelada.