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Analista: Trump é 'mais popular' que sua candidata concorrente Harris que é 'menos qualificada'

Embora a corrida presidencial nos EUA pareça bem acirrada, a candidatura republicana de Donald Trump é "mais popular", diz a tenente-coronel aposentada da Força Aérea dos EUA Karen Kwiatkowski, que também é ex-analista do Departamento de Defesa dos EUA.
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"Ele é certamente o candidato mais enérgico. Ele é o candidato mais dinâmico. E ele recebe muita cobertura de notícias, tanto boas quanto ruins", comenta Kwiatkowski.
Comparando Trump e sua rival democrata Kamala Harris, Kwiatkowski observa que o primeiro parece mais experiente em mídia.

"Ele está muito presente na mídia. [...] Você sabe, ele faz notícias. Então as pessoas estão cientes dele", explica ela. "E temos muita loucura nas mídias sociais por aí. E eu vejo isso mais do lado de Trump, onde eles estão promovendo Trump, rindo com Trump, rindo de Trump."

Enquanto isso, Harris é "a candidata presidencial menos qualificada que já chegou tão longe na corrida", diz Kwiatkowski, que também rotulou a democrata como "a vice-presidente menos qualificada" dos Estados Unidos.

"Então, ter um cara muito qualificado concorrendo contra uma pessoa muito desqualificada, isso é incomum", reflete a analista. O fato de Harris ter chegado tão longe é "muito preocupante", alerta Kwiatkowski, argumentando que "algo mudou" nos Estados Unidos.

Enquanto os rivais de Trump nas eleições presidenciais de 2016 e 2020, Hillary Clinton e Joe Biden, respectivamente, eram ambos políticos de carreira que tinham forte apoio dentro do Partido Democrata, Harris obteve zero voto primário de seus colegas democratas e teve um desempenho "ruim" tanto em sua campanha quanto como vice-presidente dos EUA, observa Kwiatkowski.
A analista aponta ainda que as pessoas que devem votar contra Harris vão votar "contra a administração atual e todas as suas políticas e tudo o que for atribuído a essa administração".
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"Certamente a economia nos Estados Unidos, o crime, a imigração, a guerra — a guerra na Ucrânia não é tão popular quanto antes. É muito impopular, na verdade", diz Kwiatkowski, acrescentando que a guerra que Israel trava em Gaza e no Líbano "também não é popular" e que Trump supostamente já aconselhou Netanyahu a encerrá-la.

Os norte-americanos percorreram um longo caminho desde a eleição de 2020, tornando-se "mais raivosos" e "mais sábios" do que antes, diz Kwiatkowski ao afirmar ainda que sua "previsão é que não teremos esse colapso gigante na sociedade, não importa quem vença. Não teremos essa nova guerra civil se Trump vencer ou se Kamala Harris for nomeada a vencedora".

Se Harris vencer, Kwiatkowski sugere, os republicanos ficarão "enfurecidos" e pode haver "marchas em Washington", mas essas ações serão tomadas "no contexto de entender como o estado, como DC, como o governo federal responderá a elas". Assim, ela sugere, "qualquer tipo de golpe" pelo "lado da América em Primeiro Lugar" ou por Donald Trump e seus apoiadores parece improvável.

A fraude eleitoral, no entanto, é algo que acontece em "todas as eleições presidenciais", bem como na "maioria das outras eleições", argumenta Kwiatkowski ao pontuar que, sob seu ponto de vista, os democratas podem estar mais interessados em recorrer a tais táticas, pois têm mais a perder caso sua candidata seja derrotada.
"Se eles perderem isso, eles têm que sair. Eles têm que sair da Casa Branca. Eles têm que sair da casa da vice-presidente", ressaltou.
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