"Ele está muito presente na mídia. [...] Você sabe, ele faz notícias. Então as pessoas estão cientes dele", explica ela. "E temos muita loucura nas mídias sociais por aí. E eu vejo isso mais do lado de Trump, onde eles estão promovendo Trump, rindo com Trump, rindo de Trump."
"Então, ter um cara muito qualificado concorrendo contra uma pessoa muito desqualificada, isso é incomum", reflete a analista. O fato de Harris ter chegado tão longe é "muito preocupante", alerta Kwiatkowski, argumentando que "algo mudou" nos Estados Unidos.
"Certamente a economia nos Estados Unidos, o crime, a imigração, a guerra — a guerra na Ucrânia não é tão popular quanto antes. É muito impopular, na verdade", diz Kwiatkowski, acrescentando que a guerra que Israel trava em Gaza e no Líbano "também não é popular" e que Trump supostamente já aconselhou Netanyahu a encerrá-la.
Se Harris vencer, Kwiatkowski sugere, os republicanos ficarão "enfurecidos" e pode haver "marchas em Washington", mas essas ações serão tomadas "no contexto de entender como o estado, como DC, como o governo federal responderá a elas". Assim, ela sugere, "qualquer tipo de golpe" pelo "lado da América em Primeiro Lugar" ou por Donald Trump e seus apoiadores parece improvável.