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Política prometida por Trump levará a novos recordes da dívida pública dos EUA, opina economista

Se o candidato à presidência dos EUA Donald Trump cumprir suas promessas de campanha, isso não levará a uma redução da dívida nacional do país, mas a novos recordes, compartilhou Maksim Osadchy, chefe do departamento analítico do banco BKF, sua opinião com a Sputnik.
Sputnik
Durante sua campanha, o candidato republicano relatou repetidamente que, se eleito, pretende aumentar as tarifas sobre importações aos Estados Unidos.
Assim, ele planejava impor tarifas sobre produtos chineses no valor de 60% a 100% e para outros países no valor de 10% a 20%.
Em setembro, Trump anunciou planos para impor tarifas de 100% sobre os produtos dos países que se recusarem a pagar em dólares.
Hoje, ele também prometeu reduzir a dívida nacional dos EUA e cortar impostos.
"A política populista de direita de Trump o levará inevitavelmente a outro recorde de aumento da dívida nacional. O financiamento do déficit orçamentário dos EUA com a impressão [de moeda] contribui para a desdolarização da economia global", acredita Osadchy.
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Ele lembrou que, em 2016, Trump já havia prometido diminuir a dívida nacional, que na época era de cerca de US$ 19 trilhões (mais de R$ 109 trilhões), "dentro de oito anos", ou seja, dois mandatos presidenciais, renegociando acordos comerciais e impulsionando o crescimento econômico.

"Ele pretendia pagar a dívida nacional aumentando as tarifas sobre as importações. No entanto, essa ideia protecionista ingênua não funcionou", observou o especialista.

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Em contrapartida, a dívida nacional aumentou em US$ 7,8 trilhões (R$ 44,86 trilhões) durante a presidência de Trump.
Recentemente, a agência mais respeitável em contagem de votos eleitorais de todo o país, a Associated Press, informou que o candidato do Partido Republicano, Trump, ultrapassou a barreira dos 270 votos necessários dos 538 delegados do Colégio Eleitoral para vencer a eleição.
A posse do novo presidente dos EUA deve ocorrer em 20 de janeiro de 2025.
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