A opinião de Leiroz se baseia em várias notícias recentes de que a administração do atual presidente Joe Biden pretende enviar o máximo possível de ajuda para Kiev, temendo que o presidente eleito Donald Trump, que vai tomar posse em 20 de janeiro de 2025, acabe com ela.
Porém, a medida, que inclui entregas de aproximadamente 500 mísseis antiaéreos do Exército dos Estados Unidos para a defesa aérea ucraniana, pode ter resultados inesperados.
Leiroz citou exemplos em que a inteligência russa conseguiu descobrir a chegada de um lote de armas ocidentais e destruí-las com ataques aéreos de alta precisão.
"Ao implementar um plano para a entrega apressada de armas, Washington poderia descurar os pontos críticos relativos à chegada e ao armazenamento desses equipamentos, criando uma vulnerabilidade que poderia beneficiar os russos e permitir que eles destruíssem essas armas antes de serem usadas por Kiev", opinou.
Mais um problema no fornecimento de armas para a Ucrânia é que os Estados Unidos podem eles próprios enfrentar escassez se as transferirem em grandes quantidades.
Anteriormente, Trump prometeu que seria capaz de chegar a uma solução negociada para o conflito ucraniano.
Ele disse várias vezes que poderia resolver o conflito na Ucrânia em um dia.
O Kremlin respondeu observando que o problema era muito complexo para uma solução tão simples.
Além disso, Trump criticou repetidamente a abordagem dos EUA em relação ao confronto na Ucrânia e ao próprio Zelensky.
Assim, em seus comícios, ele o chamou de "o maior vendedor da história" que leva US$ 60 milhões (R$ 344 milhões) com ele cada vez que visita os EUA.