Anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a presidência do G20, durante a cerimônia de encerramento da edição passada, na Índia, o G20 Social é uma ferramenta que permite à sociedade "participar do processo de construção de políticas públicas", descreve Macêdo.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o ministro destaca que esse objetivo casa justamente com uma das principais atribuições de sua pasta: coordenar a participação social no governo.
"Nós resgatamos todos os canais de participação da sociedade que foram obstruídos nos últimos quatro anos. Resgatamos as conferências, criamos o Conselho de Participação Social, fizemos o planejamento participativo para o país e restabelecemos canais de diálogo permanentes com a sociedade."
Em relação ao G20 Social, evento que acontece na quinta, na sexta (15) e no sábado (16), serão quase 300 atividades abertas à população, desde festival de música a debates, plenárias e rodas de conversa. Todas dentro do tema do G20 definido pela presidência brasileira, de combate à miséria, enfrentamento às desigualdades, combate às mudanças climáticas e reformulação da governança global.
Todos esses debates, diz Macêdo, culminarão na Cúpula Social do G20, na qual será firmado um documento-síntese que será entregue ao presidente Lula e aos demais líderes mundiais. Esse texto pautará também as discussões dos chefes de Estado durante sua cúpula, que ocorre nos dias 18 e 19 de novembro.
"O governo da África do Sul, que será o próximo presidente do G20, já assumiu o compromisso de continuar o G20 Social. Então a nossa esperança é que nunca mais aconteça G20 sem a participação do povo, sem o G20 Social."