O estrategista republicano, advogado e aliado de longa data de Donald Trump Boris Epshteyn teve seu nome cogitado para a difícil tarefa de intermediar a paz entre a Rússia e a Ucrânia, informou o The NYT citando fontes.
Russo-americano, Epshteyn nasceu em Moscou em 1982 e viveu lá quando criança, um fato aproveitado pela mídia ocidental e ucraniana preocupada com sua possível nomeação para o cargo de pacificador, que Trump teria ouvido, mas ainda não concordou.
Epshteyn atuou como consultor sênior da campanha de Trump em 2016 e, brevemente, como diretor assistente de comunicações da Casa Branca de Trump até março de 2017.
Ele também foi um dos principais consultores jurídicos de Trump, ajudando a construir o caso contra a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden em 2020 e coordenando a estratégia de defesa legal de Trump nos casos criminais de "caça às bruxas" apresentados a partir de 2023 com o objetivo de bloquear o retorno do magnata dos negócios à Casa Branca.
Entre os obstáculos à nomeação de Epshteyn estão sua suposta falta de experiência diplomática e o caso aberto contra ele no Arizona sobre a interferência eleitoral de 2020. Epshteyn também foi investigado durante o caso Russiagate que girou em torno de Trump após 2016, saindo limpo das investigações do Comitê de Inteligência da Câmara e do Departamento de Justiça.
Epshteyn teria expressado anteriormente esperanças de permanecer como consultor externo de Trump, mas agora se tornou um "guardião significativo" em sua equipe de transição, supostamente ajudando a finalizar o retorno do advogado republicano William McGinley à Casa Branca como conselheiro de Trump e defendendo a nomeação do congressista Matt Gaetz para procurador-geral.