A aliança funcionará como uma plataforma independente, com o objetivo de erradicar a fome e a pobreza até 2030. Dias frisou que cada país que aderiu à aliança apresentará planos para a redução da pobreza, com alternativas que se mostrem comprovadamente eficientes.
Ele acrescentou que esse plano será traçado de forma soberana, mas aqueles que necessitarem apoio poderão contar com financiamento de países dispostos a colaborar.
Questionando sobre a decisão do presidente argentino, Javier Milei, de aderir à aliança, Dias afirmou que a Argentina já vinha participando de reuniões sobre o tema.
Segundo Dias, Milei defende o liberalismo, mas reconhece o avanço da pobreza em seu país.
"Ele [Milei] próprio reconheceu que a Argentina, um país que lá atrás tinha um nível de pobreza entre os mais baixos da nossa região e do mundo, agora ultrapassou 50% em situação de pobreza", afirmou o ministro.
Dias afirmou ainda que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou financiamento de US$ 25 bilhões para a Aliança, o equivalente a cerca de R$ 143 bilhões, além de contribuir com dinheiro não reembolsável e empréstimos com juros baixos e prazos adequados.