"Sublinhamos a urgência de valorizar o diálogo e a diplomacia como instrumentos primordiais para a resolução pacífica de conflitos. Reiteramos o nosso compromisso com o multilateralismo e com os princípios da Carta das Nações Unidas e apelamos à defesa do direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional. Apelamos ao reforço do controle global de armas, do desarmamento e da não proliferação, incluindo esforços no âmbito da Conferência sobre Desarmamento", pontua.
"Reiteramos nosso compromisso com o aprimoramento da governança global por meio da promoção de um sistema multilateral internacional mais ágil, eficaz, efetivo, eficiente, responsivo, representativo, legítimo, democrático e responsável. Apelamos a que seja assegurada uma participação maior e mais significativa de mercados emergentes e países em desenvolvimento e de países de menor desenvolvimento relativo, em especial na África, na América Latina e no Caribe, nos processos e nas estruturas de tomada de decisão, tornando-os mais ajustados às questões contemporâneas", acrescenta.
Inclusão de novos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU
"Saudamos o sucesso do Brasil em sediar a Cúpula dos Líderes do G20 no Rio de Janeiro, em novembro de 2024, e reafirmamos nossa disposição de coordenar nossas posições para aumentar a inclusão e ampliar a voz do Sul Global e integrar ainda mais suas prioridades na agenda do G20, por meio das consecutivas presidências do G20 dos estados-membros do IBAS — Índia, Brasil e África do Sul — de 2023 a 2025. Nesse sentido, reafirmamos o nosso apoio à organização bem-sucedida da África do Sul na presidência do G20 em 2025", finaliza.