Panorama internacional

Decisão dos EUA de fornecer minas antipessoal à Ucrânia coloca em risco vidas de civis, alerta HRW

Enviando minas antipessoal para a Ucrânia, os EUA põem em causa as vidas de civis e violam o Tratado de 1997 sobre a proibição de minas, relata a organização não governamental Human Rights Watch (HRW).
Sputnik
Na quarta-feira (20), dois funcionários dos EUA disseram ao The Washington Post que o presidente dos EUA, Joe Biden, havia aprovado o envio de minas antipessoal para a Ucrânia. A decisão do governo dos EUA teria como objetivo ajudar Kiev a conter o avanço das forças russas. Uma autoridade disse que os legisladores ucranianos prometeram não usar as minas em áreas densamente povoadas.

"A decisão do presidente Biden de transferir minas antipessoal coloca em risco vidas de civis e atrasa os esforços internacionais para erradicar essas armas indiferenciadas. [...] Os EUA devem reverter esta decisão repreensível, que só aumenta o risco de sofrimento de civis a curto e longo prazo", disse Mary Wareham, vice-diretora da ONG.

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A decisão também viola "o tratado de desarmamento humanitário mais bem-sucedido dos últimos 25 anos", acrescentou a HRW em um comunicado. "Ao aceitar e usar minas antipessoal, a Ucrânia corre o risco de violar ainda mais o Tratado de Proibição de Minas", diz a declaração.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que é difícil dizer se os relatos sobre a aprovação de Biden do fornecimento de minas antipessoal para Kiev são verdadeiros, acrescentando que tal decisão da administração americana não pode ser excluída.
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