"Após restabelecer a comunicação, que estava interrompida há semanas, com os combatentes responsáveis pela guarda dos prisioneiros inimigos, foi confirmado que uma das prisioneiras morreu em uma área atingida pela agressão israelense no norte da Faixa de Gaza", disse o porta-voz das Brigadas Qassam, Abu Obaida, sem revelar a identidade da falecida.
Ele acrescentou que a vida de outra refém, que estava ao lado da falecida, está em perigo. ao enfatizar que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu governo são totalmente responsáveis pelas vidas dos reféns.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam que não possuem dados confiáveis sobre a morte da refém.
"Examinamos a informação e, no estágio atual, não podemos confirmar nem negar [a morte da refém]. Os agentes das FDI estão em contato com seus familiares e lhes transmitem todas as informações disponíveis", informou o comunicado.
Os ataques militares israelenses em toda a Faixa de Gaza mataram pelo menos 120 palestinos nas últimas 48 horas e atingiram um hospital na região norte da faixa, ferindo membros da equipe médica e danificando equipamentos, disseram médicos palestinos neste sábado.
Entre os mortos estavam sete integrantes de uma mesma família, cuja casa foi atingida durante a noite. Os demais foram mortos em ataques israelenses separados no centro e no sul de Gaza.
Entre os mortos estavam sete integrantes de uma mesma família, cuja casa foi atingida durante a noite. Os demais foram mortos em ataques israelenses separados no centro e no sul de Gaza.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de Gaza. Depois disso, militantes do Hamas penetraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas no lado israelense.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro, que incluiu ataques a alvos civis, e anunciaram um bloqueio completo da Faixa de Gaza: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 43,5 mil palestinos morreram desde o início do conflito, e mais de 102 mil ficaram feridos.